Investimentos de Foz do Iguaçu no combate a covid-19 são superiores a R$ 85,3 milhões

Os investimentos em recursos humanos, materiais, equipamentos e ampliação do sistema público de saúde no enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19) em Foz do Iguaçu, são superiores a R$ 85,3 milhões. Os recursos são da Prefeitura, governos estadual e federal e da Fundação Municipal de Saúde. Município já somou, desde o início da pandemia, mais de 40,6 mil infectados com 39 mil recuperados e mais de mil óbitos por complicações da doença.

A aplicação de recursos na prevenção e na atenção aos pacientes com covid-19 tiveram início antes mesmo da Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar a pandemia, em março do ano passado. No primeiro ano da chegada do vírus, a Prefeitura investiu, via Secretaria Municipal de Saúde, R$ 45,1 milhões no Hospital Municipal Padre Germano Lauck e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Os recursos foram destinados para aquisição de materiais de consumo, salários de servidores do quadro próprio e terceirizados, novos equipamentos, serviços de tecnologia e ampliação e adequação da infraestrutura. Do montante, 60,8% é do tesouro da União (Governo Federal), 27,9% do município e 11,1% do Governo do Estado.

Neste ano, de 1º de janeiro a 30 de junho, os investimentos em materiais de consumo, servidores do quadro próprio e terceirizados, equipamentos, serviços tecnológicos e infraestrutura somam mais de R$ 34,7 milhões. Do montante, 42,1% foram repassados pela União, 47,5% do tesouro municipal e 10,3% do Governo do Estado.

Atenção à saúde

A Prefeitura Municipal, desde o início da pandemia, iniciou um investimento muito forte no Hospital Municipal, disse a secretária de Saúde, Rosa Maria Jerônymo. “Quem conhecia o Hospital e for lá hoje, vai ver a grande diferença. Está totalmente estruturado, desde o seu espaço físico a equipamentos”, ressaltou. “Foi feito praticamente um novo hospital”, frisou.

Rosa destacou ainda o investimento em pessoal, com a contratação de novos médicos, enfermeiros, auxiliares e estagiários de medicina. “Isso tudo possibilitou que nós pudéssemos dar uma assistência de qualidade aos munícipes. Infelizmente, tivemos mais de mil óbitos, mas nenhum deles por falta de assistência, em nenhum momento negamos atendimento ou alguém ficou sem assistência por falta de espaço”.

A secretária lembra que, até a pandemia, o Hospital Municipal tinha 17 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), fundamental para atender pacientes com sintomas graves da doença. “E esse ano, com todo o aumento que houve, em março ampliamos para 70 leitos de UTI, fora os outros leitos (de Enfermaria), enfim”.

“Então, foi um investimento muito importante e o mais importante de tudo isso, quando terminarmos essa pandemia teremos um hospital estruturado para podermos realizar nossas cirurgias eletivas e isso já era uma necessidade da população”. Rosa completou ressaltando que “todo esse investimento que foi feito ficará para Foz do Iguaçu e os munícipes poderem utilizar”.

As informações são de GDia.

com informações do CabezaNews, parceiro do Busão Foz