Programa Tampinha Paraná realiza nova doação ao Asilo São Vicente de Paulo

Sustentabilidade e solidariedade caminham juntas quando o assunto é o Programa Tampinha Paraná. Nesta quinta-feira (04), o Asilo São Vicente de Paulo, de Curitiba, recebeu mais uma grande doação de tampinhas plásticas. “Nós ficamos felizes, porque estamos falando de tampinhas e também de fraldas geriátricas. Estamos falando de uma ação solidária e estamos falando de meio ambiente. E o Asilo São Vicente de Paulo, sendo contemplado mais uma vez nos deixa muito felizes”, afirmou o diretor-geral do Asilo, padre José Aparecido Pinto.

O padre contou que o asilo usa 20 mil fraldas mensais e destas, 10 mil já são compradas através das doações de tampinhas. “Isso tem um impacto gigantesco dentro do nosso planejamento financeiro. É através dessas doações que recebemos que nós conseguimos assegurar o direito e a vida de nossas idosas. Isso nos encanta, nos faz seguir em frente. Também percebemos que existem pessoas, entidades, associações, como é o Conselho de Ações Solidárias da Assembleia, que nos ajudam e contribuem com o nosso trabalho o que é muito bom”, completou o padre.

“Hoje, mais uma vez, unimos forças em uma poderosa corrente do bem através do Projeto Tampinha Paraná. Cada tampinha que entregamos é um passo em direção à solidariedade, à sustentabilidade e graças ao empenho de cada participante, estamos transformando o que seria descarte em cuidado, convertendo tampinhas em fraudas geriátricas para nossas idosas”, disse a presidente do Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia, Rose Traiano. “Estou imensamente grata e feliz pela dedicação e apoio de todos que estão contribuindo com esse projeto. Juntos estamos fazendo sim a diferença, provando que pequenos gestos podem construir um futuro mais solidário e sustentável. Então obrigada a todos por fazerem parte desta bela iniciativa”, completou.

Moradora do asilo, Iara Leão, de 69 anos, fez um pedido: “Tudo que você puder doar é importante para nós. Fraldas, tampinhas, material de higiene, alimento, é uma lista infindável de coisas que nós necessitamos e que a comunidade pode nos doar”. Além disso, a idosa disse que a pessoa pode doar o seu tempo e o seu conhecimento como voluntário. “Os voluntários aqui são muito bem-vindos, eles participam de várias atividades nossas, inclusive na visita solidária, fazendo companhia a uma idosa”.

O projeto Tampinha Paraná foi lançado em maio pela Assembleia Legislativa e de lá para cá já foram inúmeras arrecadações, adesões e doações. Ele foi idealizado pelo Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Casa de Leis e visa a arrecadação de tampas de plástico que são doadas para instituições sociais de todo o Paraná. Após ser comercializado com empresas especializadas em reciclagem, o material coletado se torna recurso financeiro destinado às entidades. No caso do Asilo São Vicente, elas serão usadas para aquisição de fraldas geriátricas. A instituição atende 150 idosas e usa mais de 20 mil fradas por mês.

É lei no Paraná

A campanha de arrecadação de tampinha plásticas foi lançada em maio do ano passado com o objetivo de incentivar instituições, legislativos municipais, associações de classe, entre outros a arrecadarem tampinhas plásticas que serão destinadas às entidades assistenciais. De lá para cá foram inúmeras arrecadações, adesões e doações. Idealizado pelo Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia a campanha acabou ganhou corpo e virou lei estadual. A legislação (Lei nº 21.697/2023) que cria o Programa Tampinha Paraná foi apresentada pelos deputados Ademar Traiano (PSD), Alexandre Curi (PSD) e deputada Maria Victoria (PP). A iniciativa do programa é unir esforços de entidades públicas e privadas para promover a cultura de sustentabilidade ambiental e também de proteção às pessoas vulneráveis e representa o atendimento às demandas sociais de diferentes matizes.

O que descartar

Além de tampinhas de garrafa pet também podem ser doados outros tipos de tampas plásticas como as usadas na cozinha (margarina, manteiga, requeijão, achocolatado, maionese, ketchup, temperos, leite, leite em pó); na área de serviço (amaciante, sabão líquido, água sanitária, álcool, desinfetante, limpa odores em geral, lustra móveis, detergente); em produtos de higiene (shampoo, condicionador, cremes de tratamento, hidratante, creme dental, acetona, sabonete líquido) e outros como de lenço umedecido, talco, pomadas, remédios, caneta e canetinhas. Na Assembleia, há quatro coletores de arrecadação espalhados para que funcionários e colaboradores possam fazer as doações.