Suposto líder do PCC preso no Paraguai usava credencial de estudante de Medicina

O Ministério Público do Paraguai informa que o suposto novo líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), o brasileiro Weslley Neres Dos Santos, conhecido como “Baby, Baby” ou “Bebezão”, será expulso do país.

Para operar tranquilamente no país, o suspeito de chefiar a facção criminosa usava uma carteira de estudante universitário do curso de Medicina.

Na chegada dos agentes da Secreetaria Nacional Andridrogas (Senad), o suspeito de chefiar o tráfico na região tentou ocultar provas destruindo o aparelho de celular arremessado ao chão.

– Weslley Neres dos Santos, também conhecido como Baby, Baby ou Bebezão (Foto: @senad_paraguay)

“Baby, Baby” ou “Bebezão” foi preso durante uma “assembleia” do grupo em Pedro Juan Caballero no departamento de Amambay, fronteira do Paraguai com o Brasil, em Ponta Porã (Mato Grosso do Sul).

Junto com ele estavam outros 13 supostos membros do PCC – os paraguaios Yoni Gómez Giménez, Jonathan Rodrigo Ramírez Álvarez, Vicente Silva Cristaldo, Benigno Jara Álvarez, Nelson Gustavo Amarilla Elizeche, Rodrigo Ariel Acosta, Pedro Pablo Gauto e Sergio Gómez Giménez.

Os brasileiros presos com o suposto líder foram identificados como Bruno Cesar Pereira, Alfredo Gimenes Lorrea, Bruno Rafael Porte de Oliveira, Maxlese Rodrigues e Willian Meira do Nascimento.

Expulsão

O procurador Celso Morales, que acompanhou o caso, disse ele expulso para o Brasil, onde tem mandado de prisão.

“Baby, Baby” ou “Bebezão” será conduzido até Ciudad del Este (departamento de Alto Paraná) para ser entregue à Polícia Federal do Brasil sobre a Ponte Internacional da Amizade em Foz do Iguaçu (PR).

Contexto

A reunião do grupo, quando os agentes antidrogas chegaram após a troca de infromações com a Polícia Federal (PF) do Brasil, acontecia em uma lavanderia.

Na operação, foram apreendidos seis fuzis, carregadores, coletes à prova de balas, documentos diversos e celulares.

A intervenção foi realizada com informações de inteligência processadas pela Senad e a Polícia Federal do Brasil, no âmbito da Operação Fronteira Segura II.

Com informações de Cabeza News