O Renova lançou neste mês uma websérie para apresentar um pouco dos bastidores, conquistas e desafios enfrentados por ex-alunos eleitos em 2018, que completaram um ano e meio de mandato.
Ao longo destes mais de 500 dias, os nove deputados federais, sete deputados estaduais e um senador, todos em primeiro mandato, economizaram juntos quase R$ 26 milhões, graças ao corte de privilégios e ao uso responsável do dinheiro público.
O valor é a soma do que deixou de ser gasto entre março de 2019 e junho de 2020 com verba de gabinete e cota parlamentar. Ambas servem para custear passagens aéreas, equipes, material de escritório e a atividade legislativa em geral.
Há ainda uma grande economia não contabilizada: assim que assumiram o cargo eletivo, em março de 2019, todos os congressistas formados no Renova abriram mão da aposentadoria especial. Eles vão se aposentar pelo INSS, como qualquer cidadão.
Em 2019, no primeiro ano de mandato, quando consideramos só a cota parlamentar, os deputados em primeiro mandato gastaram em média R$ 316 mil cada um. O valor é mais que o dobro do gasto médio dos deputados da escola (R$ 120 mil).
Além da economia, os parlamentares formados pelo Renova também foram destaque no Congresso e nas Assembleias Legislativas, sendo responsáveis pela apresentação de mais de 2.250 propostas.
São números que nos ajudam a entender o tamanho do impacto que a renovação já está produzindo em Brasília e no Brasil e nos mostram que vale a pena acreditar na boa política.
Acompanhe os episódios da série já disponíveis
“Eu tenho uma posição que é muito sólida, mas ela varia de pauta em pauta. E esse eu acho que é o grande desafio de parlamentares como eu. Como não tem jeito de rotular, o tempo todo você está ali, apanhando dos dois lados, da direita e da esquerda. Então, é levar com serenidade e tranquilidade, sempre me baseando em evidências”, diz Rigoni.
“O parlamentar que é sério, quando ele vota, ele estudou aquilo, ele pesquisou. E às vezes, ele tem uma opinião que vai divergir da população porque a população não teve tempo e condições de estudar aquele tema a fundo. E é responsabilidade do parlamentar comunicar bem isso para a população. De mostrar o porque ele votou daquela forma”, opina Paulo Ganime.
“Uma das coisas bacanas de ter passado pelo #Renova é o fato de que nós não somos reféns de ninguém, de nenhum grupo econômico, de nenhum grupo político. É nesse sentido que tenho enfatizado a minha atuação como um elemento de renovação da política. Adotar, por exemplo, um processo seletivo para escolher pessoas para trabalharem no gabinete, um edital para selecionarmos emendas que serão apresentadas”, conta Marcelo.
“Nós precisamos dialogar com quem pensa diferente para tentar encontrar um caminho comum. Por muito tempo vigorava essa ideia do “achômetro”, né? E agora faz parte desse processo de renovação política a tomada de decisão com base em dados, em ciência. Essa linha que o Renova traz de questões científicas, dados e informação é muito relevante para que a gente faça uma política baseada em resultado prático”, avalia Lucas.
“O que eu faço hoje é muito mais difícil do que eu fazia na astrofísica. Não é uma questão de convencimento com números. Eu tenho que convencer as pessoas politicamente. A renovação mais necessária e também a mais rara é a de práticas. De uma política que está mais próxima da sociedade, que toma decisão com base em evidências”, ressalta Tabata.
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