O mega-assalto à Associação dos Cambistas (ATC) de Ciudad del Este, um dos maiores centros comerciais do Paraguai, completou um ano, período em que “quase não houve avanços nas investigações”, reportou nesta quarta-feira (5) o site da rádio La Clave.
No roubo, no início de fevereiro de 2024, bandidos fizeram um túnel por baixa da Ruta PY02, principal rodovia do país que liga a Ponte da Amizade na fronteira brasileira em Foz do Iguaçu, com a capital do Paraguai Assunção.
A abertura da passagem de mais de 180 metros de comprimento durou de seis a oito meses, sem que ninguém percebesse. Eles acessaram o cofre da entidade e fugiram levando um montante estimado entre R$ 75 e R$ 80 milhões.
As investigações atualmente são lideradas pelo promotor Orlando Quintana, que foi nomeado para dar continuidade aos trabalhos.
“A falta de resultados da análise pericial do cruzamento de ligações e dados contidos nos celulares apreendidos praticamente paralisou a investigação”, disse o titular da ação penal.
Preso no Brasil
O suposto “mentor” da quadrilha criminosa que executou o roubo qualificado, Fabio Dornaldo de Moraes Schultz, 42 anos, teve uma ordem judicial de extradição expedida a pedido da Justiça Federal do Rio Grande do Sul.
Capturado “Gordinho”, um dos envolvidos no megaassalto aos cambistas de CDE
Ele já cumpre pena de 30 anos no presídio, por homicídio doloso, além de outros processos em seu país. O suspeito, conhecido como “Gordinho”, foi preso em uma operação de greve realizada por agentes antinarcóticos em uma área de mata de Amambay.
Réus no caso
O promotor Quintana disse que o policial Fernando Llamas é o único que atualmente responde ao processo criminal por acusações de associação criminosa e frustração de processo criminal, de sua casa.
Patricia Asuncao Padilha tem um mandado de prisão internacional, assim como Fabricio Jonathan Álvarez Ayala, 25 anos.
O principal obstáculo ao progresso reside na divisão de “crime organizado” da Polícia Nacional, que, até à data, não apresentou os resultados do seu trabalho específico.
Há diligências a serem tomadas após o recebimento dos documentos, disse o representante público, o que o titular da ação penal lamentou, ressaltando a ausência de omissões de seus antecessores na investigação.
Quase meses depois
A investigação foi aberta com a intervenção do promotor Luis Trinidad, devido à rota criminosa ordinária, e então uma equipe de investigação foi formada sem muitas conquistas em termos de resultados.
Quintana disse que o caso foi assumido por ele quatro meses após sua abertura, por ordem do Ministério Público Estadual. Segundo depoimentos de doleiros afetados, donos dos cofres do local, o valor roubado é de quatro G. 4.000 milhões.
com informações do Diário de Foz, parceiro do Busão Foz
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