O presidente Santiago Peña confirmou que a inauguração da Ponte de Integração Paraguai-Brasil vai ocorrer no último trimestre de 2025. Embora a infraestrutura já tenha sido concluída há dois anos, a autorização total dependerá da conclusão de acessos rodoviário em ambos os lados da fronteira.
A nova ligação fronteiriça, segundo Peña, permitirá a conversão da Ponte da Amizade em corredor turístico. Na última terça-feira (17), o presidente, acompanhado de autoridades nacionais e departamentais, fez uma visita ao departamento (estado) de Alto Paraná.
Durante a estadia, segundo a rádio La Clave, Penã participou da detonação programada das estacas 3, 4 e 5, marco fundamental na construção de uma ponte sobre o rio Monday, em Presidente Franco.
Da mesma forma, a delegação inspecionou as instalações do novo terminal de cargas da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP) e percorreu a área primária da futura aduana fronteiriça.
“Presidente Franco terá um grande desenvolvimento nos próximos anos graças à Ponte da Integração. Essa conexão com o Brasil aumentará a competitividade de nossas indústrias e trará benefícios significativos, especialmente para Ciudad del Este, ao liberar vias de tráfego de caminhões”, afirmou Santiago Peña.
“Desta forma, a Ponte da Amizade poderá consolidar-se como um corredor turístico”, completou o presidente.
A ministra das Obras Públicas, Claudia Centurión, valorizou o esforço da mão-de-obra nacional. “Temos mão de obra paraguaia construindo o país, que é o que queremos. Obras em andamento e muito mais para todo esse setor do Alto Paraná”, indicou.
Obras complementares
As vias de acesso da nova ponte do lado paraguaio estão adiantadas. O Corredor Metropolitano Leste (CMDE) foi projetado para otimizar a conectividade rodoviária entre Presidente Franco e Ciudad del Este, no Paraguai, e Foz de Iguaçu, no Brasil.
A iniciativa abrange uma série de componentes inter-relacionados que estão atualmente em execução. Existem seis contratos em vigor e no que diz respeito à parte rodoviária, as obras estão divididas em dois setores.
A zona urbana e a parte rural, cuja execução é feita em dois lotes, formando uma rodovia de quase 31 quilômetros. O projeto é complementado com o acesso à ANNP. A entrada na nova passagem fronteiriça, além da ligação com a zona rural até à ligação com a ponte que será construída sobre o rio Monday, e o reforço de estradas de serviço temporárias.
O projecto é financiado com um crédito até US$. 212 milhões do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). A gestão do empréstimo é da responsabilidade do Ministério das Obras Públicas e Comunicações.
com informações do Diário de Foz, parceiro do Busão Foz
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