O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao último trimestre de 2022, totalizando R$ 3 trilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em comparação com o primeiro trimestre de 2024, o PIB teve um aumento de 2,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, a economia brasileira cresceu 3,5%.
Setores em Destaque
O crescimento do PIB entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro deste ano foi impulsionado principalmente pela agropecuária, que registrou um crescimento de 12,2%. O setor de serviços teve um leve crescimento de 0,3%, enquanto a indústria apresentou uma queda de 0,1%.
A pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis, afirmou que “o crescimento da agropecuária pode ser explicado por condições climáticas favoráveis e expectativa de safra recorde da soja, nossa principal lavoura”.
Desempenho dos Serviços
O setor de serviços, que representa 70% da economia, destacou-se nas áreas de informação e comunicação (3,0%), outras atividades de serviços (0,8%) e atividades imobiliárias (0,8%). Também registraram crescimento administração pública, defesa, saúde e educação (0,6%), comércio (0,3%) e serviços financeiros (0,1%). O único segmento que teve queda foi transportes e correio, com -0,6%.
Atividades Industriais
Entre as atividades industriais, os setores de eletricidade e gás, água e esgoto, além da gestão de resíduos, mostraram crescimento de 1,5%, e as indústrias extrativas cresceram 2,1%. No entanto, as indústrias de transformação e construção registraram quedas de -1% e -0,8%, respectivamente.
Demanda e Investimentos
Na análise da demanda, houve um aumento de 3,1% na formação bruta de capital fixo (investimentos), 2,9% nas exportações e 1% na despesa de consumo das famílias. Porém, a importação de bens e serviços, que impacta negativamente o PIB, cresceu 5,9%.
Histórico do PIB
Essa é a 15ª alta consecutiva do PIB brasileiro em comparação com o trimestre anterior, iniciando desde o terceiro trimestre de 2021. Quando olhamos para o mesmo período do ano anterior, esse é o 17º aumento consecutivo, iniciando desde o primeiro trimestre de 2021.
A taxa de 3,5% no acumulado de 12 meses é a maior desde o segundo trimestre de 2023 (3,8%) e representa a 16ª alta consecutiva, desde o segundo trimestre de 2021.