Acidentes de trânsito ocupam a terceira posição entre as principais causas de mortes prematuras no Brasil. Traduzindo em números, isso significa que a cada 15 minutos morre uma pessoa nas ruas ou estradas brasileiras. O impacto desse indicador resultou na criação do novo Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que começou a valer no final de setembro deste ano, com uma meta ambiciosa: reduzir à metade as mortes no trânsito no período de 10 anos.
“O Paraná foi o primeiro estado signatário do novo plano, que integra o Brasil à agenda global de segurança viária. O compromisso foi firmado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na abertura da Semana Nacional do Trânsito, porque ele entende que se trata de uma política pública que busca preservar o máximo de vidas possíveis”, informa o presidente do Conselho Estadual de Trânsito do Paraná (Cetran-PR), Felipe Flessak.
Com a adoção das 160 ações e metas previstas no novo Pnatrans, o governo federal estima preservar 86 mil vidas até 2028 e deixar de gastar R$ 290 bilhões com saúde pública e previdência em todo o Brasil.
Na última quinta-feira (28), Flessak e o delegado de Trânsito do Estado, Leonardo Carneiro, estiveram reunidos com o presidente do Cetran de São Paulo, Frederico Pierotti Arantes, para alinhar procedimentos e estratégias para efetivar as 160 ações previstas no Pnatrans.
Também trataram de temas relacionados a atualização do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Foi uma conversa proveitosa, pois a nova legislação de trânsito fará com que os órgãos julgadores firmem novos entendimentos e jurisprudências baseados na nova realidade. Mas o rigor em relação ao cumprimento à lei será o mesmo. O trânsito requer respeito às leis e nós do Cetran somos os fiadores do cumprimento da legislação vigente”, diz Flessak.
Leave a Reply