Após meses defendendo que a solução para atender aos mais vulneráveis após o fim do auxílio emergencial ficasse dentro do teto de gastos, o Ministério da Economia foi derrotado nas discussões com o Palácio do Planalto e o restante da ala política do governo. O clima na equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) é de preocupação e insatisfação.
O presidente Jair Bolsonaro exigiu um valor de R$ 400 para os pagamentos, acima da previsão de R$ 300 do Auxílio Brasil. A estratégia apontada é que os pagamentos sejam feitos parcialmente fora do teto de gastos, confirmam membros da equipe econômica. O gasto fora da regra fiscal deve ficar entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões.
A avaliação de técnicos da pasta é que a brecha aberta na regra que limita as despesas do governo pode “abrir a porteira” da irresponsabilidade fiscal, especialmente às vésperas de 2022, quando Bolsonaro deve tentar a reeleição.
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