O governo de Minas Gerais descartou 450 toneladas de ovos fecundados de uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul, após a confirmação do vírus da gripe aviária na última quinta-feira (15) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O descarte foi realizado no sábado (17) na região Centro-Oeste do estado.
Os ovos que foram descartados são utilizados para fecundação e produção de aves, e não para consumo humano. O governo de Minas ressaltou que a gripe aviária pode ser fatal para as aves, mas não oferece risco à saúde pública, uma vez que não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos.
“É importante ressaltar que a gripe aviária leva as aves à morte, mas não representa risco para a população por não ser transmissível por meio do consumo da carne ou ovos”, afirmou em comunicado.
O descarte dos ovos é parte das ações de controle sanitário, visando a contenção e erradicação da doença, além de manter a capacidade produtiva do setor local. O governo destacou que todas as medidas seguem o Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), que foi elaborado em 2022, ano em que foi registrado o primeiro caso da doença na América do Sul.
“Todas as medidas que estão sendo tomadas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado entre União, estados e setor produtivo em 2022, quando surgiu o primeiro foco da doença na América do Sul”.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou ter rastreado todos os ovos para incubação fornecidos pela granja onde foi detectado o vírus da gripe aviária.