A alta no valor do ingresso (AQUI para relembrar) aliada a crise econômica agravada com os ajustes da política de cortes de gastos implantada no primeiro ano do governo Javier Milei, podem ter refletido na visitação no Parque Nacional Iguazú, que abriga a porção argentina das Cataratas do Iguaçu, com acesso por Puerto Iguazú.
O atrativo turístico, na fronteira argentina compartilhada com Foz do Iguaçu (Brasil), registrou até esta sexta-feira (27 de dezembro), 1.308.368 visitantes, aproximadamente 13% menos ingressos ante os 1.506.115 do ano passado.
A queda na visitação nas Cataratas da Argentina deverá ficar menor, uma vez que ainda faltam cinco dias para encerrar o ano, mas os números, revelados pelo portal LaVozDasCataratas, traz ainda outro dado interessante.
O ingresso de visitantes nacionais, que inclui Misiones e demais províncias da Argentina, foi responsável pela queda em 2024. Enquanto no ano passado os argentinos responderam por 56% da visitação total, este ano somam 48%.
Os números de Puerto Iguazú acompanham uma tendência nacional na Argentina, com quedas significativas no turismo interno, em comparação com 2023, e um impacto econômico de US$ 1,2 milhão a menos na temporada do inverno 2024.
Brasil em alta
Se no lado argentino das Cataratas o turismo está em queda, no lado brasileiro o setor tem motivos de sobra para comemorar. Isso porque, o Parque Nacional do Iguaçu superou, já na quarta-feira (25), o total de todos os ingressos registrados em 2023.
De acordo com a concessionária Urbia Cataratas, mais de 1,8 milhão de pessoas já visitaram o patrimônio mundial natural este ano.
Os números indicam um crescimento vigoroso na visitação, que está muito próximo do recorde histórico acima de 2 milhões de visitantes num único ano, registrado em 2019, antes da pandemia da covid-19.
com informações do Diário de Foz, parceiro do Busão Foz
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