Até 2030, região terá grande crescimento na área agrícola e de proteína animal, o que vai demandar o aperfeiçoamento da estrutura viária
A Itaipu Binacional está investindo R$ 26 milhões em obras viárias estratégicas na ligação entre os municípios de Ramilândia e Santa Helena, passando por Missal e Diamante D’Oeste, no Oeste do Paraná, por meio de um convênio firmado com o Governo do Estado. Esta é uma das várias obras de infraestrutura financiadas pela empresa que vão ajudar no escoamento da produção agropecuária da região. O agronegócio é uma das maiores riquezas do País.
Até o final da década, a produção agrícola e de proteína animal terá um grande crescimento no Paraná. É o que preveem representantes da Cooperativa Lar que, na manhã desta segunda-feira (14), participaram de uma reunião com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, e o diretor de Coordenação, general Luiz Felipe Carbonell, no Centro Executivo, em Foz do Iguaçu.
Durante o encontro, o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, apresentou a previsão de crescimento da cooperativa. A Lar conta hoje com quase 12 mil associados e 22 mil empregados. Até 2030, a cooperativa deve investir R$ 8,65 bilhões para o desenvolvimento da produção das cadeias de suínos e de aves em 90 municípios. O crescimento vai ampliar ainda mais o PIB agrícola do Paraná que, atualmente, é de R$ 150 bilhões ao ano, e vai demandar a melhoria da infraestrutura para escoamento da produção.
“O agronegócio é a locomotiva do Brasil. O setor tem se mantido atuante, mesmo nestes tempos de crise ocasionada pela pandemia da covid-19”, disse Ferreira. Segundo ele, como o País já é campeão em produção agropecuária, tanto na quantidade da produção quanto na tecnologia empregada no campo, “é importante apoiar o setor que gera desenvolvimento, empregos e renda na região”.
E é o que Itaipu vem fazendo com as ações da Diretoria de Coordenação. De acordo com o general Carbonell, o investimento da empresa na região atende a dois princípios: a segurança hídrica e a gestão do território. “Tudo isso nos interessa. A conservação das estradas evita o assoreamento e a má utilização do solo. Consequentemente, ajuda na cadeia produtiva da região e na melhoria da qualidade de vida da população”, destacou.
Até maio deste ano, a empresa investiu R$ 179 milhões – com a contrapartida de R$ 138 milhões das prefeituras – em obras que vão desde a conservação do solo e a recuperação de nascentes até a construção de abastecedouros comunitários e de unidades de valorização de recicláveis. Em relação à infraestrutura viária, foram 419 km de calçamento poliédrico, 1.972 km de estradas adequadas, 2.584 km de cascalhamento nas estradas e 185 km de asfalto TST. No total, a Itaipu investe mais de R$ 2,5 bilhões em obras estruturantes, gerando empregos para mais de 2,5 mil pessoas.
com informações do CabezaNews, parceiro do Busão Foz
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