Foz do Iguaçu vai ganhar parque urbano com tecnologia 5.0. Conheça o projeto!

Concurso para a escolha do projeto arquitetônico do Ecoparque Itaipu, nos arredores do Arroio Jupira, foi lançado nesta segunda-feira (19) em uma parceria da binacional, Prefeitura de Foz e Instituto de Arquitetos do Brasil

Moradores e turistas de Foz do Iguaçu vão ganhar um parque natural urbano, nos arredores do Arroio Jupira, na Vila A, com trilhas especializadas para interação com a natureza, projetos de educação ambiental, ações de melhoria da saúde física e mental dos frequentadores e uma estrutura completa de atendimento ao público. 

O concurso nacional para a escolha do projeto arquitetônico do Ecoparque Itaipu foi anunciado nesta segunda-feira (19), pela Itaipu Binacional, a Prefeitura de Foz do Iguaçu e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) – Departamento do Paraná (IAB/PR). As inscrições serão abertas em 10 de janeiro e poderão ser feitas até 27 de fevereiro, com premiação total de R$ 120 mil.

O novo parque ficará em uma área de 114 hectares pertencente à Itaipu e hoje circundada por uma ciclovia com 4.800 metros de extensão. O superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, Ariel Scheffer da Silva, disse que a ideia é empregar no projeto o conceito de soluções tecnológicas 5.0, voltadas para o bem-estar das pessoas e conservação do meio ambiente. 

Projeto prevê novo espaço para atividades junto à natureza em Foz (Foto: Captura de Tela/VideoUp)

Segundo ele, “Foz do Iguaçu, como muitas cidades, tem um déficit ambiental muito grande. E essas áreas verdes, quando existem, nem sempre são acessíveis à população”. “Estamos trazendo um conceito novo de qualificação ambiental em áreas urbanas, que poderá ser replicado no Brasil e no mundo”, completou. 

Entre as tecnologias previstas para o local estão wi-fi gratuito, reconhecimento facial e medição de temperatura corporal. Também haverá torres de observação, pontes e espelhos d’água, trilhas sensoriais e de ciclismo, com experiências diferentes para públicos diversos – como idosos e PcDs. A atual Trilha do Vietnã será readequada.

Ariel cita como exemplo de inovação as trilhas voltadas para pessoas em recuperação de problemas cardíacos ou pulmonares. “Queremos fazer parcerias com hospitais para que as pessoas em convalescência possam ter contato com a natureza, fazer um pouco de exercício, mas com monitoramento adequado, usando tecnologias adequadas para a saúde.”

(Foto: Captura de Tela/VideoUp)

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“A forma como esse projeto foi concebida é inédita no mundo”, destacou o arquiteto Luiz Reis, presidente do IAB/PR. O coordenador do concurso, Jeferson Dantas Navolar, também do IAB/PR, informou que os escritórios de arquitetura interessados já podem acessar o site do concurso (https://concursoecoparqueitaipu.com) para obter informações. A expectativa é que todo o processo seja concluído no primeiro semestre de 2023. Já os custos e o prazo de execução da obra dependerão da complexidade do projeto escolhido.

“A Itaipu tem uma faceta que talvez não seja tão conhecida, mas é tão importante quanto a energia limpa e renovável que produzimos”, afirmou o diretor-geral brasileiro, Anatalicio Risden Junior. “Somos reconhecidos internacionalmente pelo trabalho ambiental e de desenvolvimento social da região. Esta ação é uma forma de trazer para a cidade de Foz do Iguaçu mais um evento para torná-la o primeiro destino de estrangeiros no Brasil. Isso se constrói com pequenas ações, pequenas atitudes, e essa é uma delas”, completou.

(Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional)

O diretor de Coordenação da Itaipu, Luiz Felipe Carbonell, disse que a iniciativa contempla dois objetivos: em primeiro lugar, dar um presente a Foz do Iguaçu, às vésperas do Natal, permitindo, no futuro, que o turista fique mais tempo na cidade; a segunda é investir em um espaço que é importante para Itaipu, porque foi ali que a empresa implementou as primeiras ações de recuperação florestal, que hoje são reconhecidas internacionalmente.

com informações do CabezaNews, parceiro do Busão Foz

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CGDM propõe resolução inédita sobre a liberdade econômica em Foz do Iguaçu

Documento será enviado para análise da Procuradoria Geral do Município e, em seguida, ao Ministério da Economia

Em reunião nesta sexta-feira (02), o Comitê Gestor de Desenvolvimento Municipal (CGDM) propôs a aprovação da minuta de resolução inédita no Brasil, que trata sobre a liberdade econômica. Além da proposta de resolução, o Comitê reforçou a importância da formulação de novas ações para o Programa Foz Desenvolve.

“A liberdade econômica já é uma realidade em Foz, o que estamos propondo é uma resolução em âmbito municipal. A criação deste documento é de conhecimento do Ministério da Economia e, por se tratar de algo inédito no Brasil, poderá ser um modelo para outros municípios”, destaca a secretária da Fazenda e coordenadora do CGDM, Salete Horst.

A minuta aprovada será encaminhada para análise da Procuradoria Geral do Município e posteriormente ao Ministério da Economia. De acordo com Luiz Marcelo Padilha, consultor no Sebrae-PR, a proposta compatibiliza e consolida a relação e classificação de risco das atividades econômicas de risco nível I. “Os preceitos da Lei de Liberdade Econômica, a partir dos decretos municipais 30.841, 30.842 e 30.843, de 9 de novembro de 2022, serão sintetizados nesta resolução”.

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Esse foi o último encontro do comitê gestor neste ano, que voltará a se reunir novamente na primeira sexta-feira de fevereiro de 2023. “Serão avaliadas novas ações a serem integradas no programa Foz Desenvolve. Firmamos o compromisso de elencar projetos e que, como os que implementados atualmente”, destaca Salete Horst.

Licenças automáticas

As ações já desenvolvidas levaram Foz do Iguaçu a ficar entre as cidades brasileiras com mais liberações de licenças de forma automática. “Com a ativação do processamento automático para emissão das licenças, através da Integração com a RedeSim, a geração da inscrição municipal passa a ser automática para todas as empresas. Com as alterações recentes, o sistema passou a fazer também a classificação de risco das atividades e a emissão automática das licenças para as empresas classificadas como de baixo e médio risco”, explica o programador Gilberto Couto.

Baixo risco

Em novembro, o prefeito Chico Brasileiro assinou os decretos que definiram os procedimentos para emissão de licenças e os graus de risco das atividades econômicas de Foz do Iguaçu. “Esse foi um passo decisivo para a segunda etapa do DestravaFoz, agilizando ainda mais os procedimentos de abertura, alteração, renovação de licenças e baixa de empresas”, destaca o prefeito.

Foz lidera o ranking estadual das cidades com maior número de atividades econômicas de baixo risco e se destaca também em âmbito nacional. Com os decretos que envolvem ações das secretarias da Fazenda e Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária, 688 atividades econômicas estão sendo incluídas no rol das consideradas de baixo risco e assim dispensadas de atos públicos municipais.

Governo do Estado inaugura penitenciária de segurança máxima em Foz do Iguaçu

O Governo do Estado inaugurou oficialmente nesta quinta-feira (01) a Penitenciária Estadual IV, que integra o Complexo Penitenciário de Foz do Iguaçu. Trata-se de uma unidade prisional masculina de segurança máxima, com 752 vagas, que faz a custódia majoritária de presos de maior periculosidade. Com o novo prédio, o Complexo totaliza 3.320 vagas.

Outras obras foram executadas no local: a finalização da muralha da Penitenciária Estadual I e a ampliação da área administrativa da Penitenciária Feminina – Unidade de Progressão. Os investimentos somam cerca de R$ 20 milhões, recursos dos governos estadual e federal e da Itaipu Binacional.

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As melhorias contribuem no avanço das políticas de atendimento às pessoas privadas de liberdade (PPL), pautadas nos aspectos de segurança, modernização, tratamento penal adequado, condições dignas para os custodiados e de trabalho para os servidores penais.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, ressaltou a importância dos investimentos do Governo do Estado, que tem executado melhorias no sistema penitenciário.

“Quando juntamos forças de instituições com relevância e recursos destinados ao sistema prisional, geramos ressocialização, cárceres sem superpopulação e mais qualidade na mudança do perfil dos apenados”, disse. “Isso é fundamental e tem sido uma política do Governo do Paraná, garantindo mais segurança para a população e para a cidade de Foz do Iguaçu”.

De acordo com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Anatalicio Risden Junior, o investimento nas obras é uma forma da Itaipu contribuir com a melhoria da segurança pública da região. “Além disso, foi uma oportunidade de colaborar com a ressocialização dos detentos que participaram dos trabalhos realizados em prol da sociedade”, disse.

“Quando falamos em aumento do número de penitenciárias, não nos referimos ao crescimento da população carcerária, mas sim à qualidade do tratamento penal a todos os já abrigados na regional”, disse o coordenador-regional do Complexo Penitenciário de Foz do Iguaçu, Diego Rodrigues Dias.

OUTRAS OBRAS – A muralha da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I era uma demanda existente desde a inauguração da unidade. Ela reforça a segurança local e diminui o campo visual de quem está na área externa, contando com guarita para reforçar a segurança do perímetro. Também minimiza os riscos de fugas.

Já a área administrativa da Unidade de Progressão Feminina visa o desmembramento da Unidade Penal, que anteriormente utilizava espaços compartilhados com a Cadeia Pública Laudemir Neves.

Após a separação das unidades, a direção da regional trabalhou em prol da estruturação dos espaços de trabalho e organização dos setores, além da implementação de políticas voltadas ao aumento da oferta de escolarização, capacitação e profissionalização integral das detentas.

“Atualmente, em todas as regiões prisionais do Paraná, temos presos que trabalham ou estudam. Nós entendemos que a mão de obra das pessoas privadas de liberdade se torna fundamental para a ressocialização, além de proporcionar contribuições à sociedade, na educação e no mercado de trabalho”, complementou Machado.

AEN