Depois de um dia de sobe-e-desce, o dólar aproximou-se de R$ 5,30 e fechou no menor valor em dois meses. A bolsa de valores também oscilou bastante, mas fechou com pequena alta, beneficiada pelo cenário externo e por negociações de uma empresa de petróleo.
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (19) vendido a R$ 5,313, com recuo de R$ 0,025 (-2,45%). A divisa começou o dia em forte alta, chegando a R$ 5,37 por volta das 10h. No entanto, ainda durante a manhã, reverteu o movimento e passou a cair após a entrada de fluxos estrangeiros no país. A cotação está no nível mais baixo desde 17 de setembro, quando tinha fechado em R$ 5,23.
As expectativas em torno da aprovação de um pacote de estímulos econômicos nos Estados Unidos animaram os investidores. Nesta quinta, o líder da minoria no Senado norte-americano, o democrata Chuck Schumer, afirmou que o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, concordou em retomar negociações para elaborar um novo pacote de alívio fiscal.
A possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) injete mais dólares na economia global diminuiu as pressões sobre o câmbio. O primeiro pacote de estímulos do governo norte-americano para enfrentar a pandemia de covid-19 expirou em julho e, até agora, não foi renovado.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 106.791 pontos, com alta de 0,63%. O indicador alternou momentos de alta e de baixa ao longo do dia, mas reagiu nas duas horas finais de negociação.
A bolsa brasileira seguiu Wall Street. O índice Dow Jones (das empresas industriais) subiu 0,15%, o S&P 500 (das 500 maiores empresas) ganhou 0,39%, e o Nasdaq (das empresas de tecnologia) teve alta de 0,87%, após os avanços nas negociações do pacote de estímulos. Além do cenário externo, o Ibovespa foi beneficiado pela alta nas ações de uma empresa de petróleo que comprou participações de uma companhia britânica em duas áreas do pré-sal concedidas à iniciativa privada.
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