Deputada Luciana Rafagnin Defende Vacinação Infantil contra Covid-19
A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) manifestou seu apoio à vacinação infantil contra a Covid-19 e criticou o movimento antivacina. Segundo a parlamentar, questionar a eficácia e segurança das vacinas é ignorar avanços científicos fundamentais.
Evidências Científicas e Impactos da Vacinação
Em declarações feitas nesta sexta-feira, 9, a deputada ressaltou a importância da vacinação ao lembrar os altos índices de mortalidade durante a pandemia. “O Brasil chegou a registrar mais de 3,5 mil mortes em um único dia — um cenário de horror que só começou a ser revertido com a ampla campanha de vacinação”, disse. Ela enfatizou que “as vacinas são a ferramenta mais eficaz já desenvolvida pela humanidade no combate a doenças infecciosas”, clamando por evidências científicas que respaldem as críticas à vacinação.
Desinformação e suas Consequências
Rafagnin alertou que a desconfiança em relação às vacinas contra a Covid-19 pode desencadear uma onda de desinformação que afeta outras campanhas de vacinação, como as de pólio e sarampo. “Muitos utilizam a mesma narrativa contra as vacinas da Covid-19 para minar a confiança em imunizantes que salvaram milhões de vidas”, destacou. Ela advertiu que a volta dessas doenças representa um “retrocesso gravíssimo”, com potencial para causar sequelas permanentes e mortes evitáveis.
Preocupações com Debates Legislativos
A parlamentar também expressou suas preocupações em relação às audiências públicas no Paraná que questionam a obrigatoriedade da vacinação infantil. Segundo ela, tais debates, especialmente quando carecem de embasamento científico rigoroso, podem deslegitimar a vacinação e agravar a crise de confiança nas instituições de saúde.
“A promoção de debates que deslegitimam a vacinação sem respaldo técnico não traz benefício social concreto e pode agravar a crise de confiança em instituições sanitárias”, concluiu.
Cobertura Vacinal no Brasil
Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, em 2021, o Brasil aplicou mais de 568,8 milhões de doses em toda a população, com mais de 12,3 milhões de doses administradas só no ano passado. Uma nova ata de registro de preços, prevista para ser finalizada no final de 2024, prevê a aquisição de 57 milhões de doses, com execução programada para os próximos dois anos. As doses serão entregues conforme a tecnologia disponível, desde que aprovadas pela Anvisa e solicitadas pelo Ministério da Saúde.
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