Mais quatro colégios estaduais registraram casos de covid-19 entre educadores. As ocorrências recentes foram confirmadas em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e Medianeira, tendo sido relatadas à APP-Sindicato/Foz pelos profissionais das instituições.
Entre os estabelecimentos de ensino iguaçuenses, duas educadoras do Colégio Barão do Rio Branco foram diagnosticadas com a doença, após participarem de atividades presenciais. O recebimento e a entrega de materiais aos alunos foram realizados na semana passada.
Ao ser comunicada do primeiro caso confirmado, a direção do colégio agiu adequadamente, com a suspensão preventiva de todas as atividades presenciais por sete dias. A instituição segue sem indicativo do retorno às aulas presenciais.
No Colégio Castelo Branco, uma professora foi diagnosticada com a infecção causada pelo novo coronavírus. O sindicato foi comunicado nesta segunda-feira, 24. A instituição permanece, até o momento, com funcionamento e aulas presenciais.
Em Santa Terezinha de Itaipu, os casos de covid-19 atingem duas educadoras que desempenham funções presencialmente no Colégio Estadual Dom Manoel Konner. O estabelecimento de ensino tinha previsão de reabrir para o ensino em sala nesta segunda-feira, 24, o que foi suspenso em comunicado público.
Em Medianeira, uma professora relatou ao sindicato que detectou a covid-19 por meio de exame na semana que passou. Ela trabalha em uma escola que está com aulas presenciais desde 10 de maio, mas pediu para não ser divulgado o nome da instituição.
Diretor da APP-Sindicato/Foz, Silvio Borges atribui aos governos estadual e municipais a responsabilidade pela exposição da comunidade escolar à doença. “O governador Ratinho Junior, mesmo com o aumento de casos e de mortes, quer mais escolas abertas. E os prefeitos, como é o caso de Chico Brasileiro, também não determinam a suspensão das aulas, tendo competência para isso”, enfatiza.
“Casos de covid-19 nas escolas estão sendo confirmados todos os dias. E o que fazem o governador e os prefeitos? Agem para proteger educadores e alunos? Absolutamente, não”, cobra. “Os representantes do estado ainda tentam encobrir a doença com a pressão exercida pelas chefias de núcleos regionais de educação”, denuncia Silvio.
APP-Sindicato/Foz
com informações do CabezaNews, parceiro do Busão Foz
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