Depois de ignorar vários e-mails da Pfizer, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) procurou a farmacêutica nesta segunda-feira (14) para pedir a antecipação da entrega de doses de sua vacina contra a Covid-19.
O mandatário e os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Carlos Alberto França (Relações Exteriores) realizaram uma reunião virtual com Marta Díez, presidente da Pfizer no Brasil, e Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer para a América Latina.
Segundo membros do Ministério da Saúde e outros participantes da reunião ouvidos pela reportagem, Bolsonaro pediu que a farmacêutica antecipasse para julho o maior número possível de doses.
A reunião, que não constava da agenda oficial de Bolsonaro, terminou sem uma definição. A Pfizer ficou de estudar qual quantidade poderia ser antecipada.
O governo tem, neste momento, dois contratos com a Pfizer que envolvem, juntos, 200 milhões de doses para este ano. O primeiro contrato foi fechado em março, e o segundo em maio. Os acertos ocorreram após uma série de recusas a ofertas da empresa, o que acabou alterando o calendário inicial de entregas, que previa doses mais cedo nas primeiras propostas.
Leave a Reply