A proliferação de desinformação, notícias falsas e mentiras nas redes sociais em meio à maior tragédia climática que ocorre no Rio Grande do Sul foi tema de pronunciamento do deputado Professor Lemos (PT), líder do Bloco PT-PDT na Assembleia Legislativa (Alep) esta semana. O parlamentar criticou o uso das tribunas nas Casas Legislativas para a propagação de fake news e afirmou que a divulgação de notícias falsas e postagens fraudulentas não somente desinformam e provocam pânico nas pessoas que já sofrem com a calamidade, como também atrapalham o trabalho das equipes de resgate e voluntários em todas as cidades afetadas pelas enchentes. Ele disse que o momento é de unidade e que o governo federal não está medindo esforços para auxiliar na reconstrução do estado gaúcho.
“O Estado brasileiro não está medindo esforços para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul. Já foram mais de R$ 60 bi em investimentos, 37 mil profissionais mobilizados atuando no estado, mais de 8 mil equipamentos destinados para as operações de resgate, oito hospitais de campanha, 524 toneladas de alimentos entregues ou em trânsito, entre outras ações efetivas. O momento é de unidade, precisamos continuar somando esforços para ajudar a população gaúcha a superar essa tragédia”, destacou.
“Não é hora de ficar usando as tribunas das Casas Legislativas para propagar fake news, isso é crime. Nós precisamos atuar para salvar a população do Rio Grande do Sul que precisa de apoio. Essas mentiras, essas postagens fraudulentas só prejudicam e causam pânico na população que nesse momento está muito fragilizada pela situação em que se encontram. Fake news é crime!”, completou.
O governo federal já solicitou investigações da Política Federal para responsabilizar os autores das fake news e também já se reuniu com representantes das plataformas digitais para que providenciem o monitoramento e a remoção de conteúdos falsos das redes.
“A iniciativa do governo federal junto à Polícia Federal é de extrema importância. Essas pessoas precisam ser responsabilizadas. Não é possível que continuem utilizando a tragédia para ganhar dinheiro com likes e curtidas. Repito: isso é crime!”, concluiu.
Leave a Reply