Deputada Luciana Rafagnin (PT) cobra ações efetivas e imediatas da Copel contra apagões no Paraná

A líder da bancada PT-PDT na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputada Luciana Rafagnin (PT), esteve na sede da Copel para cobrar providências em relação às constantes quedas de energia no estado, especialmente nas regiões Sudoeste e Oeste. A parlamentar foi recebida pela diretora de Operação e Manutenção da empresa, Karine Torres, e entregou um relatório com as reivindicações apresentadas na reunião do Bloco da Agricultura Familiar, realizada ontem, que contou com a participação de entidades e representantes do setor.

Durante a sessão plenária desta terça-feira (19), Luciana destacou que a Copel já tinha conhecimento dos problemas enfrentados pelos consumidores. Segundo a diretora de Operação e Manutenção da companhia, Karine Torres, até o final de março serão realizados trabalhos de manutenção em 150 quilômetros de rede no Sudoeste do estado. Apesar dessa garantia, a deputada ressaltou a necessidade de ações mais efetivas e imediatas. 

“Ainda aguardamos uma solução definitiva. Os prejuízos são enormes para os agricultores, com perdas de milhares de litros de leite, toneladas de peixe e até a morte de aves em granjas. O produtor paga a conta em dia e não recebe uma resposta rápida quando ocorre um apagão”, afirmou.

A reunião organizada pelo Bloco da Agricultura Familiar reuniu parlamentares e diversas entidades, como a FAEP, a FETAEP, a FETRAF, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Vereadores de Francisco Beltrão, um dos municípios mais afetados, também participaram, além de representantes da Defensoria Pública do Estado.

Entre as demandas entregues à Copel, estão a realização urgente de manutenções, a indenização rápida para os agricultores prejudicados, a criação de um plano emergencial para restabelecimento da energia e maior transparência sobre a falta de materiais e infraestrutura. 

“Precisamos que a Copel dê uma resposta concreta. A agricultura familiar não recebe desconto na fatura, continua pagando taxas altíssimas, mas acumula prejuízos com a falta de energia. O problema afeta não só o campo, mas também a cidade, impactando pequenos comércios e indústrias”, alertou Luciana Rafagnin.