“Apoio a artistas de Foz do Iguaçu não pode ser sazonal”, diz Zé Elias 44

O apoio aos artistas de Foz do Iguaçu precisa ser contínuo, durante todo o ano, “e não ser sazonal” afirmou Zé Elias 44 nesta quinta-feira (29), em reunião com representante do Coletivo Cultural Underground.

Segundo ele, todos precisam ser tratados com respeito e dignidade. “Existe a política cultural, mas ela deve ser contínua e com agenda permanente. O apoio aos artistas não pode ser sazonal”, reforçou o candidato, em conversa com o músico e produtor cultural Giovani Fagundes

A ideia de Zé Elias como prefeito é levar a cultura às escolas, dando mais oportunidades e maior acesso de artistas a programas e editais, além de ampliar e manter os projetos já consolidados pela comunidade.

“Há uma necessidade de uma agenda permanente. Precisamos ampliar a integração com nossas cidades vizinhas do Paraguai e da Argentina. Hoje agimos culturalmente como se fôssemos uma cidade pequena, e não somos”, ressaltou o candidato do slogan A União Faz a Foz. 

À frente do Coletivo Cultural Underground, Giovani Fagundes atua como músico e mantém um trabalho que reúne mais de 100 artistas independentes. No núcleo do Morumbi, região de Foz com a maior densidade populacional, o produtor cultural desenvolve paralelamente um projeto de fomento a bandas de várias localidades.

“Havia uma necessidade muito grande de termos mais espaços alternativos na cidade para apresentação dessas bandas, então formamos o coletivo e conseguimos esses espaços alternativos”, contou. 

Movimentos independentes como o coletivo são cada vez mais ativos em Foz do Iguaçu e representam uma grande parcela de artistas que buscam a descentralização das atividades culturais no município.

“Cultura é necessidade da população, por isso deve vir das escolas. Os artistas precisam ser tratados como a atividade de trabalho que desenvolvem, que é uma ocupação, uma profissão”, frisou Zé Elias.

Zé Elias em reunião com o produtor cultural e músico Giovani Fagundes
Foto: Divulgação/União Brasil

O candidato completou: “Sabemos que a Prefeitura não tem braço para alcançar a todos, mas é preciso oportunizar.” A virada de chave, destacou ainda, deve acontecer também com aprovação de mais leis de incentivo e descontos a empresas que desejam apoiar as iniciativas, aos moldes da lei federal da cultura.

com informações do Diário de Foz, parceiro do Busão Foz