Acervo com 23 obras, que estava sob a guarda do Museu de Arte de Cascavel, será exposto em pontos estratégicos da UNILA
publicado:
13/08/2024 17h25,
última modificação:
13/08/2024 17h27
A montagem de duas obras no gabinete da Reitoria, nesta terça-feira (13), simbolizou a volta à UNILA de parte de “A beleza pode curar”, acervo de obras da artista polaco-brasileira Fayga Ostrower que estava resguardado no Museu de Arte de Cascavel (MEC). A devolução do conjunto de 23 obras, que fazem parte deste primeiro patrimônio material da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, ocorreu em 2 de agosto, com a entrega formal às coordenadoras do Museu Digital da UNILA (MUD), Michele Dacas, e da BIUNILA, Suzana Mingorance, na sede do MEC.
Enquanto esteve sob a guarda do MEC, as obras passaram uma longa temporada expostas nesse espaço de preservação histórica, que mantém uma parceria com o MUD há cerca de três anos. “Esse acordo de cooperação com a UNILA começou a ser alinhavado em 2021, e acabamos assinando em 2022. De lá para cá, essas obras vieram para o espaço para a guarda dessas 23 obras, que foram exibidas em uma exposição que teve também a participação de outra artista brasileira, Elizabeth Titton”, disse Antônio Carlos Machado, coordenador do Museu de Arte de Cascavel.
Destacada gravadora, pintora e teórica da arte, Fayga Ostrower, nascida em 1920, na Polônia, emigrou para o Brasil em 1934. Suas obras impressas em papel, especialmente gravuras e aquarelas, são notáveis por sua precisão técnica e riqueza de texturas.
O acervo “A Beleza Pode Curar” foi criado a partir das obras doadas em 2021 pelo Instituto Fayga Ostrower, localizado no Rio de Janeiro, como parte das comemorações do centenário da artista e conta com obras variadas: gravuras, pôsteres e publicações que podem ser vistas na página do Museu Digital da UNILA.
“A arte é uma forma de crescimento para a liberdade, um caminho para a vida.” — Fayga Ostrower.
Caminho da arte e vida estudantil
A parceria entre a UNILA e o MEC serve como uma ponte não só entre a Universidade e o museu, mas também entre Foz do Iguaçu e Cascavel, onde pode crescer o sentimento artístico latino-americano. “A importância dessa cooperação técnica é um espaço de conhecimento informal e de pesquisa sobre a memória. É um encontro com a academia, com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana, que expande esse território tanto de Cascavel para Foz, quanto de Foz para a América Latina, trazendo essa aproximação das fronteiras”, contextualizou Machado.
Agora que as obras estão de volta, além da Reitoria elas serão expostas em diferentes espaços da Universidade, como o Restaurante Universitário – que está a poucos meses de celebrar o primeiro ano de atendimento – e o auditório do JU. A intenção é incentivar a criatividade dos estudantes, expondo memórias e culturas latino-americanas e, assim, transformar suas vidas por meio da arte. O material bibliográfico permanecerá na BIUNILA.
Assista ao vídeo dedicado à vida e à obra de Fayga Ostrower no canal oficial da UNILA no YouTube.
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