Em Foz, candidatos com maiores gastos para Câmara e Prefeitura não foram eleitos

Os candidatos com maiores gastos por voto para a Câmara de Vereadores e Prefeitura de Foz do Iguaçu não se elegeram no último domingo (6) para os cargos que pretendiam ocupar a partir de janeiro de 2025. Bibiana Orsi (Pode) gastou o equivalente a  R$ 190 por voto conquistado para o legislativo, enquanto Zé Elias (União Brasil) gastou R$ 470 para cada voto conquistado para a Prefeitura. Os valores, ainda não definitivos, foram obtidos com base na prestação de contas enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os números finais do primeiro turno, segundo a legislação eleitoral, devem ser informados pelos candidatos e partidos políticos até o dia 5 de novembro, pelo Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE). O procedimento vale para todos os envolvidos no pleito, inclusive aqueles que concorrem no segundo turno. As regras para a prestação de contas eleitorais estão detalhadas na Lei nº 9.504/1997 e na Resolução TSE nº 23.607/2019.

O gasto por voto dos candidatos foi calculado dividindo o total da despesa indicado, pelo número de votos obtidos nas urnas. Para a Câmara Municipal, Bibiana Orsi informou gasto de R$ 101,9 mil e obteve 534 votos (aproximadamente R$ 190 cada). Entre os eleitos, Valentina (PT) declarou gasto de mais de R$ 51 mil e obteve 2.050 votos – R$ 25 cada. Adriano Rorato, o candidato mais votado, gastou em média R$ 24 por cada um dos 3.704 votos que recebeu.

Soldado Fruet (PL) com R$ 43,1 mil e 2.171 votos, Anice Gazzaoui (PP) com R$ 35,2 mil e 2.392 votos e Yasmin Hachem (PV) com R$ 33,6 mil e 2.309 votos completam o grupo dos cinco postulantes com as maiores despesas por voto no primeiro turno das eleições municipais. Os valores calculados indicam gastos  aproximados de R$ 19, R$ 14 e R$ 14 cada um, respectivamente.

Sidnei Prestes (Mobiliza) conquistou 2.013 votos e indicou uma despesa de R$ 29 mil – gasto médio de R$ 14 por voto. A Professora Márcia Bachixte gastou em média R$ 10 por cada um dos 2.070 votos recebidos, com uma despesa acima de R$ 21,2 mil. A oitava maior despesa por voto no primeiro turno foi de Paulo Debrito (PL), que teve uma despesa de R$ 22,6 mil – R$ 6 por cada um dos 3.556 votos recebidos.

Bosco Foz (PL) com gasto de R$ 16,4 mil e 3.303 votos recebidos e Dr. Ranieri Marchioro (Republicanos) que informou despesa de R$ 7,5 mil e recebeu 1.780  votos, fecham a lista das 10 menores despesas com gasto médio de R$ 4 por voto conquistado.

Cabo Cassol (PL) Adnan El Sayed (PSD), Beni Rodrigues (PP) e Evandro Ferreira (PSD) indicaram despesas entre R$ 1 e R$ 3 por cada voto recebido – 2.520, 3.149, 1.986 e 2.020, respectivamente. O candidato Almir Balbinot (PSDB), não informou até o momento a despesa executada no primeiro turno. No entanto, segundo o serviço de prestação de contas do TSE, ele recebeu R$ 20,7 mil e conquistou 1.938 votos.

Executivo

Para prefeito, o candidato Zé Elias (União Brasil) informou gasto superior a R$ 845 mi e teve o maior gasto médio com R$ 470 para cada um dos 1.797 votos recebido nas urnas. Os cálculos indicam que o prefeito eleito, General Silva e Luna (PL), teve uma despesa média de R$ 10 por cada um dos 73.522 votos que recebeu, ante uma despesa informada de pouco mais de R$ 800 mil.

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O ex-prefeito Sâmis da Silva (PSDB) teve a segunda maior despesa por cada um dos 6.856 recebidos. Ele informou uma despesa de R$ 525,5 mil – média de R$ 76 por cada voto. Em terceiro aparece o também ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PP). Ele informou despesa acima de R$ 1 milhão e conquistou 47.775 votos – em média R$ 22 por voto.

O comunicador Airton José (PSB) gastou no primeiro turno R$ 207,7 mil e recebeu 16.166 votos – R$ 12 em média por cada voto. O candidato Jurandir de Moura, o Latinha (Rede) recebeu 277 votos e não indicou despesa, enquanto Sergio Caimi (PMB) informou despesa de R$ 1,6 mil, média de R$ 7 para cada um dos 227 votos recebidos.

Com informações do GDia

com informações do Diário de Foz, parceiro do Busão Foz