Exibição do filme “A Flor do Buriti”

No dia 13 de agosto, às 19h, o projeto Cineclube Cinelatino exibe o filme “A Flor do Buriti”. Após a exibição, haverá um debate.


publicado:
08/08/2024 15h46,


última modificação:
08/08/2024 15h46

O filme “A Flor do Buriti” (2024), com direção de João Salaviza e Renée Nader Messora, chega ao projeto Cineclube Cinelatino neste mês. A exibição será realizada no dia 13 de agosto, às 19h, no Cine Cataratas. Interessados podem adquirir os ingressos na bilheteria ou por meio do site do cinema (com taxação do serviço para compras online). A iniciativa é uma parceria entre o Cinelatino, o espaço Cine Cataratas e a distribuidora Embaúba Filmes.

Após a exibição, haverá debate no Sudacas Bar, contando com a presença de Senilde Alcântara Guanaes (professora do curso de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da UNILA e que desenvolve trabalhos de assessoria em políticas públicas e perícias voltadas aos povos indígenas e questões socioambientais), de Ana Bia (estudante de Cinema e Audiovisual, mulher indígena da etnia Xokó de Sergipe, por parte de mãe, cofundadora da Escola de Cinema e Artes da Universidade Pluriétnica da Aldeia Maracanã) e Lurdiane Agostinho Rocha (estudante de Serviço Social, mulher indígena da etnia Tikuna, do Povo Magüta, do interior do Amazonas). A mediação será de Tamires Souza.

O Cineclube Cinelatino é um projeto de extensão da UNILA sem fins lucrativos. Assim, a receita da venda de ingressos é destinada integralmente ao cinema e às distribuidoras. 

Sinopse do filme 

A obra inicia-se em 1940, com duas crianças do povo indígena Krahô que encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um brutal massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, os filhos dos sobreviventes são coagidos a integrar uma unidade militar, durante a ditadura brasileira. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô continuam a caminhar sobre a sua terra sagrada, reinventando a cada dia infinitas formas de resistência.