A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) comemorou o anúncio da Petrobras em investir R$ 1,2 bilhão para dar início ao processo de reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná, localizada em Araucária. A reabertura da unidade, fechada pelo governo Bolsonaro em 2020, representa a garantia de mais de mil empregos diretos e 3 mil indiretos
Luciana destaca o papel do presidente Lula em defender os trabalhadores e a soberania do País. “Essa vitória também representa a luta dos petroleiros e petroquímicos, organizados na Federação Única dos Petroleiros e sindicatos filiados, que jamais aceitaram o fechamento de uma fábrica tão importante para a soberania nacional no setor de fertilizantes e, por consequência, de alimentos”, afirmou.
A retomada das atividades beneficiará o setor agropecuário, diminuindo a dependência de produtos importados da Europa e Ásia e reduzindo a pressão sobre os preços provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. De acordo com o Sindiquiímica-PR, a reabertura da Fábrica deve gerar 5 mil empregos diretos e indiretos.
Dos cinco mil empregos que devem ser gerados, mil são postos diretos. As contratações terão como prioridade os trabalhadores demitidos em 2020 A medida tem justificativa social e técnica. São pessoas com experiência e que conhecem o funcionamento da fábrica. Em algumas posições, leva-se até cinco anos para preparar o profissional para a função, mesmo com formação teórica. A operação é complexa e envolve extremos, com temperaturas em alguns equipamentos que variam de -70°C a 200°C.
A reativação puxará o crescimento da cadeia produtiva. No entorno da unidade, há várias empresas que prestavam serviços à FAFEN-PR que estão paradas, aguardando a retomada das atividades.
A volta das atividades vai impactar na questão social, garantirá o desenvolvimento da cidade e de toda a região, além, é claro, da geração de emprego e, por consequência, renda às famílias.
A Fafen-PR tem capacidade instalada para a produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32), produto utilizado em veículos a diesel para reduzir as emissões de poluentes.
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