Parceiro da Campanha Tampinha Paraná o Rotary Club de Curitiba fez, nesta quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Paraná, uma doação ao projeto que une solidariedade e sustentabilidade ao arrecadar tampas de plástico que serão doadas para instituições sociais do Paraná. “A parceria se iniciou em julho do ano passado, ainda antes da existência da legislação estadual, através da indicação do assessor do deputado Anibelli Neto, nosso companheiro Gilmar Cardoso, que nos trouxe até a Assembleia, fizemos esse contato e iniciamos a arrecadação no nosso Clube de Rotary, participando como amigo do Tampinha”, disse o presidente do Rotary Club de Curitiba, Fabiano Reche dos Reis.
Ele explicou ainda que a ação de arrecadação de tampinhas envolveu os jovens do clube. “É muito importante fazer essa conscientização também dos jovens e nós temos um recém-formado Grupo de Interact, que são os jovens de 12 a 18 anos, também participando da família rotária e nós estamos trazendo esses jovens para agregar, para aumentar a nossa arrecadação para o Programa Tampinha Paraná”, disse.
Para a jovem Luiza Cristine de Oliveira, presidente do Interact Club Curitiba, é muito bacana ver que com pouco eles podem fazer muito. “Eu aprendi que dá para a gente fazer muito mais com poucas coisas, porque você vê uma tampinha, não, quanto mais você vai juntando mais pessoas você consegue ajudar. Com um quilo e meio de tampinhas você consegue comprar uma fralda geriátrica e você, com o tempo, vai ajudando tantas pessoas e isso é muito bonito e gratificante”.
“É um sentimento de satisfação, de alegria, de conscientização, ver essa juventude toda consciente, motivada, da importância dessa ação tão simples, mas que faz toda a diferença, não só para o meio ambiente, mas também para os nossos idosos”, disse a presidente do Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia Legislativa do Paraná, Rose Traiano. “Esse engajamento desses jovens faz a gente se sentir feliz de que estamos, sim, no caminho certo. Estamos deixando um legado positivo, com cada dia mais jovens participando dessas ações tão importantes. Então eles estão mostrando, que todos juntos nessa corrente de sustentabilidade, de solidariedade, nós podemos ajudar muitas pessoas”, completou ao pontuar que em breve o programa terá novidades.
É lei no Paraná
A campanha de arrecadação de tampinha plásticas foi lançada no ano passado com o objetivo de incentivar instituições, legislativos municipais, associações de classe, entre outros a arrecadarem tampinhas plásticas para serem destinadas às entidades assistenciais. De lá para cá foram inúmeras arrecadações, adesões e doações, tanto que a campanha ganhou corpo e virou lei estadual.
A legislação (Lei nº 21.697/2023), dos deputados Ademar Traiano (PSD), Alexandre Curi (PSD) e deputada Maria Victoria (PP), foi idealizada pelo Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia e visa unir esforços de entidades públicas e privadas para promover a cultura de sustentabilidade ambiental e também de proteção às pessoas vulneráveis. As tampinhas depois de arrecadas são comercializadas com empresas especializadas em reciclagem e o material coletado se torna recurso financeiro destinado às entidades.
O que descartar
Além de tampinhas de garrafa pet também podem ser doados outros tipos de tampas plásticas como as usadas na cozinha (margarina, manteiga, requeijão, achocolatado, maionese, ketchup, temperos, leite, leite em pó); na área de serviço (amaciante, sabão líquido, água sanitária, álcool, desinfetante, limpa odores em geral, lustra móveis, detergente); em produtos de higiene (shampoo, condicionador, cremes de tratamento, hidratante, creme dental, acetona, sabonete líquido) e outros como de lenço umedecido, talco, pomadas, remédios, caneta e canetinhas. Na Assembleia, há coletores de arrecadação espalhados para que funcionários e colaboradores possam fazer as doações.
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