Na ONU, Itaipu anuncia compromissos para o avanço da energia limpa e renovável

Empresa está entre as organizações pioneiras, em nível mundial, ao anunciar seus Energy Compacts, compromissos voluntários em linha com o ODS 7 (Energia Limpa e Acessível) da Agenda 2030 das Nações Unidas. A Itaipu Binacional está entre as primeiras organizações do mundo a anunciar os chamados “Energy Compacts”, que são compromissos voluntários para o avanço das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS 7), da Agenda 2030 das Nações Unidas. A ONU está convidando governos, empresas, cidades, ONGs e instituições dos mais diversos portes a anunciarem seus compromissos a partir desta semana, com a realização do Fórum Temático Ministerial, que acontece de forma on-line de 21 a 25 de junho. O evento é uma preparação para o High-level Dialogue on Energy (Diálogo de Alto Nível sobre Energia), que será realizado em setembro, mês em que é realizada, anualmente, a Assembleia Geral da ONU. Até lá, governos e organizações de todo o mundo devem anunciar seus Energy Compacts distribuídos entre os seguintes temas: Acesso à Energia; Inovação, Tecnologia e Informação; Transição Energética; Implementação dos ODS; e Financiamento e Investimento. Em conjunto, esses temas estão diretamente relacionados às metas do ODS 7 e à transição para uma economia de baixo carbono. O setor energético mundial está entre os principais emissores de gases de efeito estufa, com impactos no clima global. Com os Energy Compacts, a ONU quer estimular os países para, nesta década decisiva para a implementação da Agenda 2030, reduzirem pela metade as suas emissões. A estratégia está em linha com o objetivo global de manter a elevação média da temperatura em 1,5ºC, estabelecido pelo Acordo de Paris. Para isso, as emissões devem ser zeradas até 2050 e, assim, atingir a chamada neutralidade em carbono (Net Zero). E isso em um contexto em que 759 milhões de pessoas no planeta não têm acesso à eletricidade e falta energia limpa para cozinhar para 2,6 bilhões. O Brasil, por sua matriz energética com forte presença de fontes renováveis (que respondem por cerca de 80% da geração de eletricidade no país), foi escolhido pela ONU para liderar o diálogo no tema da Transição Energética. Durante o Fórum Ministerial, o Ministério de Minas e Energia do Brasil (MME) está apresentando compromissos voluntários do país em relação ao hidrogênio e aos biocombustíveis (RenovaBio). Já os dois Energy Compacts da Itaipu foram desenvolvidos de forma binacional. Um está relacionado à difusão de conhecimentos e boas práticas para a promoção das energias renováveis e do desenvolvimento sustentável. Outro, ao investimento em infraestrutura para a transmissão de energia. Os compromissos voluntários foram elaborados de forma conjunta pelas Diretorias de Coordenação de ambas as margens da binacional. Os Energy Compacts da Itaipu serão anunciados nesta quinta-feira (24), às 11h10, no segmento ministerial que faz parte da programação oficial do Fórum Temático Ministerial da ONU. O anúncio será feito dentro da participação da Rede Global de Soluções Sustentáveis em Água e Energia, parceria da Itaipu com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (Undesa). Para assistir, basta se inscrever neste link: https://bit.ly/3vV6HGp. Ecossistemas Ainda pela manhã, a Itaipu terá outra participação na programação oficial do Fórum, com o superintendente de Gestão Ambiental, Ariel Scheffer da Silva, no painel Water, food, ecological systems and biodiversity: Role of renewable energies (Água, alimento, sistemas ecológicos e biodiversidade: o papel das energias renováveis). A empresa apresentará sua experiência na conservação dos ecossistemas como fator-chave para a segurança dos recursos hídricos e da geração de energia. A Itaipu conserva mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica em ambas as margens do reservatório, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, comprovando como a hidroeletricidade pode ser um fator de promoção da conservação ambiental. A estratégia também beneficia a produção de alimentos realizada na área de influência da usina.