Nesta quarta-feira (30), a agência reguladora do Reino Unido aprovou a vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, junto ao laboratório AstraZeneca, a qual será o principal imunizante do governo brasileiro para o plano de vacinação. Porém, é necessária a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com publicação da Folha de S. Paulo, a Fiocruz, que fabrica a vacina no Brasil, informou que “o pedido de registro à agência brasileira deveria ser feito até 15 de janeiro. Tabela da Anvisa atualizada em 23 de dezembro informa que agência recebeu no dia 22 dados primários de eficácia e segurança da vacina, que estão ‘aguardando análise’, no processo chamado de ‘submissão contínua’, criado para acelerar a aprovação quando for feito um pedido”.
O imunizante britânico, único aprovado até o momento, permite imunização mais ampla e rápida que a vacina da Pfizer-BioNTech, e é conservado em temperatura de geladeira de 2 a 8 graus Celsius.
O valor da vacina Oxford-AstraZeneca é mais barato que da Pfizer e da Moderna. Segundo informação do jornal, o governo belga pagou pela dose do produto britânico € 1,78, contra € 12 da Pfizer e € 18 da Moderna.
O artigo divulgado neste mês na revista científica Lancet, revisado por cientistas independentes, indicou eficácia de 70% em adultos com menos de 55 anos, com base em dados dos países: Brasil, Reino Unido e África do Sul.
A Oxford registrou eficácia de 62% em seu maior ensaio com 11.636 pessoas. Em um grupo com 2.741 pessoas, que receberam meia dose inicial e mais uma segunda dose, a eficácia foi de 90%. A diferença foi questionada por cientistas os dados que pediram uma revisão do estudo.
Segundo especialistas, os resultados diferentes são esperados. No entanto, é preciso a conclusão de todos os ensaios clínicos para obter um número final de eficácia.
Leave a Reply