A Comissão de Saúde da Câmara de Foz do Iguaçu, sob a presidência da vereadora Inês Weizemann, realizou uma reunião virtual na manhã desta quarta-feira, 23 de setembro, com servidores do CER IV, Secretário de Saúde e Promotoria responsável pela área da saúde. Foram discutidos alguns problemas de equipamentos que ainda estão parados e devem ser utilizados para auxílio de diagnóstico de deficiência auditiva. Também foram pontuadas necessidades de adequação no espaço e fluxos de atendimento. Outro ponto abordado foi a saída de uma profissional de Terapia Ocupacional do CER IV, o problema de os pacientes já terem vínculo de atendimento com ela e o conhecimento técnico que possui, realizando diversos atendimentos, além das áreas de reabilitação intelectual.
A reunião de hoje é a sequência de uma primeira conversa realizada no CER IV na semana passada, em virtude de convite dos pais de pacientes. O intuito do diálogo de hoje foi para ouvir profissionais que atuam no CER IV e não tinham conseguido ser ouvidos na semana anterior. O Promotor de Justiça, Luiz Marcelo Mafra, acompanhou a reunião e fez alguns questionamentos. Destacou o compromisso assumido pela chefia do CER IV de que até o final dessa semana os pacientes que eram atendidos pela profissional transferida da unidade seriam assistidos e tivessem avaliação. “Diante de tudo que ouvi dos pais e da equipe técnica, é importante que o gestor reavalie com urgência a transferência da técnica. Ela precisa retornar com urgência. Sinto que o prejuízo com a ausência dela tem sido inquestionável, podemos dizer até irreparável. Um paciente com deficiência intelectual não pode sofrer mudanças abruptas sem processo de transição”, ponderou Mafra.
O Promotor avaliou como elucidativa a reunião, uma vez que já havia recebido reclamação dos pais e de que “não teria notado muito avanço a partir do que havia sido pactuado”. O Promotor convidou a Vereadora Inês Weizemann para uma reunião na promotoria nesta quarta-feira (23/09), no período da tarde, a fim de tratar do tema do CER IV de maneira mais resolutiva, com prazos e acompanhamento da regularização dos equipamentos que ainda não estão sendo utilizados, bem como ajustes nos fluxos de atendimento.
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