Organização, que desde 1989 desenvolve plataformas para candidatos, pede compromisso para a implementação de Planos Municipais da Mata Atlântica
No momento em que partidos políticos discutem internamente quais serão seus candidatos para as Eleições 2020, a Fundação SOS Mata Atlântica apresenta seu manifesto aos aspirantes aos cargos de prefeito e vereador. A organização reforça no documento a importãncia da implementação do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), principal instrumento para a aplicação da Lei da Mata Atlântica localmente. Além disso, destaca um conjunto de ações a serem assumidas como compromisso nos governos locais, pelos Executivos e Legislativos Municipais, considerando a Mata Atlântica e o clima, a restauração da floresta, a valorização dos parques e reservas e a garantia de água limpa.
O PMMA é um instrumento da Lei da Mata Atlântica elaborado pelas prefeituras e aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, com a participação do cidadão – a participação social e reforço dos órgãos locais de meio ambiente são inclusive outras metas pedidas pela organização.
Ele reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica, complementando os Planos Diretores Municipais. Pode trazer, por exemplo, a definição das áreas prioritárias para a conservação, um diagnóstico da vegetação nativa que resta no município, as causas de desmatamento no território e prever ações para evitar a destruição da floresta.
No manifesto, a organização destaca que “para promover um verdadeiro desenvolvimento sustentável, está mais do que na hora de reforçar a pauta ambiental como prioridade nas eleições municipais”.
“Neste momento de pandemia da COVID-19, uma agenda sustentável se faz ainda mais necessária para se evitar novos cenários de crise de saúde pública como esse. O mesmo serve se pensarmos na retomada econômica. As cidades não resistirão a gestões que não medem suas ações e os impactos que elas geram, visando apenas o crescimento econômico”, afirma Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas, da Fundação SOS Mata Atlântica.
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