A Prefeitura de Curitiba vai ampliar os testes para diagnosticar a covid-19 na cidade. Além dos quadros sintomáticos respiratórios graves, serão testados também os casos leves com vulnerabilidade, os moderados e os profissionais da cidade que estão prestando serviços essenciais diretamente à população.
Os grupos prioritários para aplicação dos 55 mil testes, entre sorológico e molecular (RT-PCR), foram definidos pela Secretaria Municipal da Saúde. O anúncio da ampliação dos testes foi feito nesta terça-feira (2/6) pelo prefeito Rafael Greca e pela secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.
“Estes testes vão nos ajudar no enfrentamento do vírus e na defesa da população”, declarou Greca.
Para Márcia, a ampliação dos testes ajudará no diagnóstico casos sintomáticos respiratórios na fase inicial da covid-19 e avaliar melhor a distribuição do vírus entre a população.
“Além de melhorar o apoio ao tratamento, podemos evitar a disseminação do vírus, proteger os demais servidores e a população em geral do contágio, e nos permite ainda o retorno ao trabalho de profissionais com resultado negativo para covid-19, mantendo a força de trabalho essencial na prestação de serviços à população”, disse a secretária.
Grupos para testagem
Os grupos definidos para testagens incluem os contatos, como familiares, de pacientes já confirmados com a doença e também familiares e contatos próximos de pessoas que foram a óbito pela covid-19. Pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade social e ainda os profissionais da cidade mais expostos à transmissão do vírus também terão testes.
“São trabalhadores que não puderam ficar em home office, em isolamento”, lembrou Márcia.
Os testes serão aplicados em todos os moradores e cuidadores das instituições de longa permanência; contatos de pessoas que foram a óbito por covid-19 na cidade; trabalhadores da saúde; como os das UPAs, do Samu e de hospitais, equipes da Fundação de Ação Social (FAS), guardas municipais, fiscais, servidores do Abastecimento que trabalham no atendimento de restaurantes populares e Armazéns da Família; pessoal do serviço funerário; prestadores de serviços, como equipes de limpeza pública, motoristas e cobradores do transporte público; pessoas em situação de rua e de vulnerabilidade social; além de pacientes que fazem diálise.
“A testagem precisa seguir uma lógica específica, não podemos sair testando aleatoriamente toda a população. Precisamos de um critério e ele se aplica primeiramente aos mais expostos e vulneráveis, então priorizamos dentro do que temos disponível os trabalhadores da linha de frente da cidade e também a rede de contato de pessoas confirmadamente infectadas”, disse a secretária.
A testagens começam nesta semana e o primeiro grupo são as equipes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Samu, de hospitais e os guardas municipais. As demais etapas serão de forma escalonada e comunicadas na sequência.